Não gosto de começar um texto com clichês, frases feitas. Eu acho que tomar essa atitude demonstra falta de conhecimento, já que você não se dá ao trabalho de usar palavras suas para começar a argumentação. Mas hoje farei uma excessão. Meu texto começa e, de certa forma termina, nesse ditado: a pressa é inimiga da perfeição.
O campeonato não acabou hoje, nesse triste 5 de novembro para o futebol botafoguense. O mundo não acabou após o apito final, como alguns torcedores apocalípticos querem nos fazer crer. E nem nossas esperanças se findaram após essa derrota. A derrota dói, tem de ser analisada, e algumas lições tem que ser aprendidas. Jogar tudo pro alto não é uma opção inteligente.
Sobre a pressa enquanto algo físico, um movimento acelerado, vamos pensar um pouco sobre a movimentação do jogo. Tentar fazer o “abafa” em um jogo é normal e válido: o que é errado é cobrar pelo menos 5 escanteios antes que seus zagueiros cheguem na área para tentar o gol. Mais errado é passar boa parte do jogo tentando fazer a mesma jogada de lançamento na área. Paciência não é lerdeza: é uma virtude que até jogadores de futebol precisam ter.
E essa tal de perfeição, como alcançar? Primeiro temos que saber identificá-la quando a virmos. Essa perfeição não é ganhar todos os jogos de 5 a 0, nem ser campeão com rodadas de antecedência: essa perfeição é saber que tudo que podia ser feito para alcançar o sucesso foi feito. E ela virá quando todos os jogadores derem o máximo de si em todas as partidas. Ela virá quando o técnico montar um esquema certo em sua mente e não ficar se contradizendo a cada 3 escalações. E talvez encontremos essa perfeição quando alguns torcedores entenderem que é mais fácil aplaudir 1 acerto do que vaiar em 5 erros.
Não gostei da partida de hoje. Além do resultado, essa impaciência pela vitória, por uma liderança matemática e por um título ainda alcançável me incomodou bastante. O futebol às vezes reflete aquela situação tão comum na vida: a fila do lado parece andar mais rápido. Pode ser até que ande, mas, sinceramente, estou muito bem aqui, em busca da minha vez.
Eu acredito no título. E você?
@luklab
O campeonato não acabou hoje, nesse triste 5 de novembro para o futebol botafoguense. O mundo não acabou após o apito final, como alguns torcedores apocalípticos querem nos fazer crer. E nem nossas esperanças se findaram após essa derrota. A derrota dói, tem de ser analisada, e algumas lições tem que ser aprendidas. Jogar tudo pro alto não é uma opção inteligente.
Sobre a pressa enquanto algo físico, um movimento acelerado, vamos pensar um pouco sobre a movimentação do jogo. Tentar fazer o “abafa” em um jogo é normal e válido: o que é errado é cobrar pelo menos 5 escanteios antes que seus zagueiros cheguem na área para tentar o gol. Mais errado é passar boa parte do jogo tentando fazer a mesma jogada de lançamento na área. Paciência não é lerdeza: é uma virtude que até jogadores de futebol precisam ter.
E essa tal de perfeição, como alcançar? Primeiro temos que saber identificá-la quando a virmos. Essa perfeição não é ganhar todos os jogos de 5 a 0, nem ser campeão com rodadas de antecedência: essa perfeição é saber que tudo que podia ser feito para alcançar o sucesso foi feito. E ela virá quando todos os jogadores derem o máximo de si em todas as partidas. Ela virá quando o técnico montar um esquema certo em sua mente e não ficar se contradizendo a cada 3 escalações. E talvez encontremos essa perfeição quando alguns torcedores entenderem que é mais fácil aplaudir 1 acerto do que vaiar em 5 erros.
Não gostei da partida de hoje. Além do resultado, essa impaciência pela vitória, por uma liderança matemática e por um título ainda alcançável me incomodou bastante. O futebol às vezes reflete aquela situação tão comum na vida: a fila do lado parece andar mais rápido. Pode ser até que ande, mas, sinceramente, estou muito bem aqui, em busca da minha vez.
Eu acredito no título. E você?
@luklab

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