Para voltar ao Botafogo, Jobson aceitou todos os termos do plano de metas proposto pelo clube no fim de setembro e dentre as exigências não está a obrigatoriedade de internação em clínica contra dependência química. Só que o atacante terá que passar quase que diariamente por consultas médicas e tratamento psicológico profissional para se juntar ao grupo em janeiro de 2012, tudo isso em meio a trabalhos físicos específicos, e morando no Rio de Janeiro para controle do Alvinegro.
O retorno de Jobson é retrato de uma flexibilidade por parte do Botafogo. No início deste ano, antes de o jogador ir para o Atlético-MG, o clube exigia a internação do atleta de 23 anos. Já em 26 de setembro, Jobson saiu da sede de General Severiano com a promessa de que poderia voltar ao Glorioso se conseguisse mostrar o comprometimento de um profissional para a diretoria e cumprisse o plano de metas, sem internação.
A reunião com a reapresentação do atleta já pelo plano seria em 10 de outubro, só que isso foi adiado diversas vezes para não atrapalhar o ambiente no elenco, que lutava pelo título brasileiro. Nesta terça-feira, enfim o final feliz ocorreu. A ocasião estava marcada há uma semana e Jobson chegou ao Rio de Janeiro, vindo de Brasília, às 9h, indo diretamente para o Engenhão. A primeira impressão na volta foi positiva.
- Ele conversou bem comigo, chegou aqui conforme o combinado, esteve muito confiante. Já entende que o mundo dele desabou e tudo o que tinha sumiu. Essa é uma reação positiva. Hoje, a tendência é que ele se reapresente no dia 4 de janeiro, dentro do plano de reintegração - comentou o gerente de futebol do Botafogo, Anderson Barros.
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