“É só isso,acabou, não mais jeito, acabou, boa sorte.” Você pode até não gostar dessa musica ou da cantora, mas admita que esse trecho de Good Luck é ideal para iniciar esse texto e essa nova fase da nossa caminhada alvinegra. Afinal, para criar em cima de qualquer coisa, o ideal é que haja uma destruição anterior.
Para os que ainda acreditam em título (nem sei de matematicamente ainda dá) ou numa classificação tranqüila pra Libertadores, meus mais sinceros parabéns. Vocês são pessoas iluminadas com o poder da fé. Eu sou mais cético, e prefiro sair catando os cacos desse ano.
Dá para salvar alguma coisa desse ano? Dá. Os juniores conquistaram um titulo depois de um longo jejum, conseguimos lucrar como nunca com o Engenhão, o marketing dá de 10 nos dos outros clubes e em breve teremos um CT de qualidade. Se você ainda prefere voltar uma gestão e 5 anos no tempo onde não conseguíamos nada desse tipo, eu respeito, mas sinceramente não te entendo.
Agora chegou a hora de pensar no que nunca mais deve se repetir. Nenhum jogador de penteado estranho, seja colorido ou meio afro, deve se achar maior que o time e ser titular eterno. Temos que aprender a canalizar nossa raiva pra algo realmente útil, sem vaiar um lateral mesmo quando ele está no banco de reservas. Temos que aprender com os nossos erros, mesmo que eles sejam dolorosos demais, porque ficar achando que no próximo jogo vai melhorar assim, do nada, é um otimismo cego.
Errar é humano, repetir no erro é burrice, aprender com eles é louvável. Éramos uma torcida sem sonhos. Redescobrimos esse ano o quanto somos grandes e podemos almejar o topo. E, infelizmente, agora temos que descobrir como nos curar da dor da queda. Na verdade, não apenas a torcida tem que aprender essa lição: vocês, jogadores dessa geração, (tiro apenas Loco Abreu e Jefferson dessa), podiam ter se transformado em ídolos eternos dessa imensa torcida alvinegra. E apenas o que conseguiram foram virar símbolos de fracasso.
Esse é o fim. Não das minhas crônicas: continuarei com vocês aqui no Noticiário Alvinegro, escrevendo textos sobre a nossa paixão, o Glorioso Botafogo. Esse é o fim de um time que prometeu o céu, e acabou nos fazendo esquecer como a vida aqui embaixo é mais triste e amarga.
texto de @luklab
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
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