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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Com faculdade e ginásio, Engenhão promete 'brigar' com Maracanã

Na última semana, o Botafogo saiu na frente no clássico com o Vasco ao garantir a realização do jogo no Engenhão. O estádio vem sendo uma grande arma este ano. Em 17 partidas pelo Brasileiro, foram 12 vitórias, quatro empates e uma derrota. Fora das quatro linhas, também vem gerando frutos. Se há quatro anos, era sinônimo de prejuízo, hoje rende alguns milhões. Os bons números são comemorados pela diretoria, que acredita estar no caminho certo para disputar com o Maracanã, em condições de igualdade, os grandes eventos.
— Com o conhecimento que estamos adquirindo e a ampliação para 60 mil lugares, o estádio vai estar pronto para brigar com o Maracanã — afirmou o diretor-executivo Sérgio Landau.
Em 2008, o Engenhão deu um prejuízo de R$ 1,9 milhões. Este ano, lucro de R$ 7,4 milhões. Contribuíram para este progresso a comercialização de camarotes, placas de publicidade, pontos de merchandising, estacionamento e praça de alimentação. A ausência do Maracanã, é claro, ajudou a atrair o interesse do mercado. Mas os alvinegros acreditam que, quando o gigante sexagenário acordar, os números não serão afetados.
— Os torcedores já estão perdendo o receio de ir ao Engenhão e nós estamos adquirindo o know-how de como receber grandes eventos — defendeu Landau, lembrando que o estádio já tem agendado um novo show: do ex-vocalista do Pink Floyd Roger Waters, em 25 de março.
Esse conhecimento, diz Landau, já está abrindo novas oportunidades. Segundo o diretor-executivo, o Botafogo já foi procurado para gerir duas das 12 arenas que estão sendo erguidas para a Copa. A diretoria gostou da ideia e estuda a possibilidade. Com isso, seria criado uma nova divisão no clube: a de gestão de estádios Brasil afora.
Mas isso é para um futuro mais distante. De imediato, o Alvinegro se prepara para lançar em 2012 o setor premium (3.600 cadeiras no setor Oeste Inferior usadas por clientes corporativo) e a inauguração da universidade que funcionará em seis andares e ainda renderá a construção de um ginásio poliesportivo. O clássico com o Maracanã promete.
Nem só de progressos vive o Engenhão. O Botafogo foi bombardeado ao longo do ano por causa dos apagões — ocorridos durante partidas do Estadual e da Libertadores da América — e do estado do gramado, alvo de críticas até dos alvinegros.
O diretor-executivo reconheceu que o clube ainda precisa melhorar o sistema de energia do estádio, que os no-breaks não funcionam perfeitamente, mas afirmou que de todas as vezes em que as luzes se apagaram, em apenas uma a culpa foi do clube. Foi no jogo entre Fluminense e Libertad, pela Libertadores.
— Fomos testar um equipamento na hora errada e a luz acabou.
Já o gramado, para o executivo, vem sendo injustiçado. Landau afirmou que o estado do campo não é tão ruim quanto pregam.
— Nós gastamos 800 mil com a manutenção do gramado. Contratamos uma equipe holandesa para cuidar disso e temos um engenheiro agrônomo que cuida de todo o trabalho. Já viu como está o gramado da Vila Belmiro? E do estádio de Volta Redonda?
Ainda assim, a diretoria quer pedir junto à Federação a diminuição de jogos no estádio. Quando a temporada 2011 tiver terminado, o gramado terá recebido 120 eventos. O Botafogo quer acabar com as rodadas duplas e tirar alguns jogos do Engenhão.

Fonte: Extra Online
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