Eu escrevo para o Noticiário Alvinegro não faz nem 1 ano. Não sou pago para isso. Não me considero mais importante que outros torcedores alvinegros por ser colunista desse blog. Apenas adquiro um papel de escritor a cada pós jogo do Botafogo. Se o faço bem ou não, é outra questão. A questão de hoje é: nunca me senti tão triste ao olhar pro computador e saber que tenho que dar algum parecer sobre o jogo.
Já escrevi sobre partidas felizes, goleadas, vitórias que seriam lembradas por décadas. Já escrevi sobre derrotas amargas, partidas terríveis, resultados que exigiam muita reflexão. Mas eu nunca tinha me encontrado em um momento tão triste, lastimável. As palavras fogem de mim, a inspiração inexiste.
Hoje não falarei sobre o Botafogo. Porque o Botafogo não entrou em campo esse domingo.
Hoje eu vi um time covarde, lento, sem ação e reação. Deveriam ter usado aquela tarja preta para cobrir a estrela solitária, pois ela não merecia aparecer nas filmagens dessa partida. Um clube tão glorioso não joga dessa maneira, o hino já avisa: “não podes perder, perder para ninguém”. Não ganhar é aceitável. Nem tentar ganhar é inconcebível.
Além do mais, o time que eu conheço não aceita ordens de alguém que volta para o segundo tempo esperando não perder de mais. Eu tolerei o Caio Jr e suas invencionices durante muito tempo. Mas não dá para tolerar mais aquele quer quer apequenar meu Botafogo.
Esse é o meu pior texto. Não gostaria de tê-lo escrito, e nem que algum Botafoguense tivesse que ler algo parecido um dia. Mas, se acabou acontecendo, gostaria que essas palavras chegassem até os jogadores, até a comissão técnica, até a diretoria. Ou, se não for possível, que todos esses pudessem ler essas últimas palavras.
Eu acredito no título. Todos os alvinegros também. Mas, infelizmente, o Botafogo não acredita mais nele.
@luklab
domingo, 2 de outubro de 2011
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