Bem melhor.

                             

            Desde que eu me entendo por gente, eu carrego uma convicção: para criticar alguém, alguma coisa, ou uma situação, você tem que ter o mínimo de conhecimento sobre o que está falando. Se não for desse jeito, sua crítica não refletirá o real problema da questão, e ainda poderá ser interpretado como preconceituosa.
            Sempre que vou escrever um texto sobre o Botafogo, como essa análise da partida que farei agora, procuro ler informações de várias fontes. Desde as muito tendenciosas, como as dessa imprensa chata que adora inventar problemas no Fogão, como a opinião dos torcedores, no twitter, no facebook, nos blogs, e principalmente aqui no Noticiário Alvinegro. Junto essas informações com a minha perspectiva do jogo (seja quando eu posso ver efetivamente o jogo, ou quando só posso escutar na rádio) e chego às minhas conclusões.
            Botafogo e Santos. Um dos maiores clássicos do futebol mundial. Tantos gênios passaram por esses dois times. Nem preciso falar dos dois maiores, né? Pena que o de hoje não tinha esse glamour todo. O Santos veio jogar com o seu time reserva e seu técnico retranqueiro. O Botafogo ainda está montando o time ideal. Precisamos de alguns meias, mais um lateral direito, e pelo menos um atacante. E claro, nosso ídolo (será o nosso maior ídolo atualmente? Não deixem de olhar a enquete ao lado!) não estava em campo. O time precisa do Loco Abreu...
            E então, foi isso que eu vi. O Fogão veio num misto de 4-2-3-1 com 4-4-2. Everton ganhou mais uma chance. Elkeson fez sua estréia. Alex ganhou uma oportunidade na titular. Alessandro infelizmente teve que ir para o jogo. O Mago fazia a sua primeira partida no Engenhão depois de muitos meses parado. Mesmo entre tantas novidades, tantos personagens, foi fácil definir os destaques do Botafogo: Cortês e Lucas Zen.
            Não, não estou desmerecendo o autor do gol da vitória, o Fábio Ferreira. O clone de Antônio Carlos (mesma posição, mesmo moicano, mesmo talento de zagueiro artilheiro) garantiu nossos 3 pontos, com um belo gol. Mas aqueles dois roubaram a cena. Cortês organizou muito bem os ataques pela ala esquerda. Desafogou nosso jogo, que costuma centralizar demais, já que Alessandro não sabe atacar e Everton joga um pouco mais que nada. Mostrou garra, se lançou ao ataque, e não desistiu de nenhuma jogada. E o Lucas Zen? Esse mostrou personalidade de quem já está há muito tempo no mundo do futebol. Tirou todas, tocou a bola, deu chutão quando necessário, e ainda se lançou ao ataque quando possível. Eu já o achava um bom zagueiro. Agora vejo que como volante ele pode render ainda mais. Uma ótima revelação do Fogão.
            O time, de certa forma, se portou muito bem. O Santos, muito recuado e fraco tecnicamente, nada pôde fazer. Seguramos a bola durante mais tempo que no último jogo. Ainda cometemos o erro de nos fechar demais, Caio Jr. tem que consertar isso. O time jogou mais leve, mais veloz. Ficou visível que, com um toque mais refinado no meio campo para tabelar com o Mago, e um atacante a mais, esse time pode ir longe. E claro, precisamos de um lateral substituto pro Lucas (ou até melhor que ele). Enfim, 1 a 0, 3 pontos na nossa conta.
            Vamos ver se essa semana chegam uns reforços aí para o time, e vamos nesse ritmo, misturando essa garotada boa da base com uns nomes de peso para o elenco.
            Alvinegros: tá ficando bom!



texto de @luklab


galera vamos seguir o nosso colunista @luklab