Não sinto falta das minhas aulas de matemática. Já gostei muito da matéria, tirava notas boas, mas chegou uma hora em que a frieza dos números começou a me irritar. Muito certo e errado, divisão que eu considero impraticável na vida real.
Porque resolvi falar sobre isso agora? Porque eu odeio quando tentam
racionalizar o futebol ao extremo, transformá-lo em equação. “Se tal time jogar nesse esquema, e outro jogar dessa maneira, nós temos...” ou o clássico “time x perdeu para time y por tais e tais fatores”.
PAREM! Isso é algo insuportável. Adivinhar futebol é uma tarefa das mais difíceis e chatas existentes. Jamais perderei meu tempo tentando acertar resultados (muito menos criando personagens na internet para ficar fazendo isso). Não farei nada disso simplesmente porque eu gosto de ver no que o jogo vai dar. Esqueçam as táticas, as estatísticas, os esquemas. Esqueçam até o futebol arte!
O imprevisível. O futebol verdadeiro está aqui.
Num dos textos que escrevi para o blog, eu reclamava de Joel Santana e sua mania de repetir tudo nos jogos. Não há coisa mais chata do que ligar o rádio, a TV, e saber como vai ser o jogo todo antes dele começar. Eu quero torcer, quero rir, chorar, quero me divertir! Se eu quisesse saber a sinopse do jogo, deixaria para ver os melhores momentos dele depois.
Hoje escutei o jogo. E que pena que não pude vê-lo. Porque foi divertido.
Não só pela vitória (que é sempre bem vinda), mas pelas surpresas. Loco Abreu desencantou quando precisava. Caio entrou e mostrou atitude de homem, não de garoto. Marcio Rosário seguiu o caminho contrário, pro azar dele. Caio Jr mostrou que é possível variar substituições e esquema tático. Herrera calou essa minha boca que já o considerava carta fora do baralho. O time me passou a certeza de que jogava para vencer, para massacrar.
Lembra que eu havia dito um tempo atrás que o jogo de volta contra o Paraná tinha um motivo? Pois é, essa eu adivinhei (fiz uma exceção à minha própria regra). Esse jogo serviu para nos dar esperança de que podemos mais, e podemos sempre. Podemos esperar o próximo jogo com aquela ansiedade gostosa, porque sabemos que durante aquele tempo estaremos vivendo a magia do futebol bonito, aquele que nunca deixa de te surpreender.
Alegria, tristeza, superação, diversão, reviravoltas... Tantos elementos agradáveis do futebol. E da vida.
Uma vida nova a cada 90 minutos. Soa divertido, não?
Porque resolvi falar sobre isso agora? Porque eu odeio quando tentam
racionalizar o futebol ao extremo, transformá-lo em equação. “Se tal time jogar nesse esquema, e outro jogar dessa maneira, nós temos...” ou o clássico “time x perdeu para time y por tais e tais fatores”.
PAREM! Isso é algo insuportável. Adivinhar futebol é uma tarefa das mais difíceis e chatas existentes. Jamais perderei meu tempo tentando acertar resultados (muito menos criando personagens na internet para ficar fazendo isso). Não farei nada disso simplesmente porque eu gosto de ver no que o jogo vai dar. Esqueçam as táticas, as estatísticas, os esquemas. Esqueçam até o futebol arte!
O imprevisível. O futebol verdadeiro está aqui.
Num dos textos que escrevi para o blog, eu reclamava de Joel Santana e sua mania de repetir tudo nos jogos. Não há coisa mais chata do que ligar o rádio, a TV, e saber como vai ser o jogo todo antes dele começar. Eu quero torcer, quero rir, chorar, quero me divertir! Se eu quisesse saber a sinopse do jogo, deixaria para ver os melhores momentos dele depois.
Hoje escutei o jogo. E que pena que não pude vê-lo. Porque foi divertido.
Não só pela vitória (que é sempre bem vinda), mas pelas surpresas. Loco Abreu desencantou quando precisava. Caio entrou e mostrou atitude de homem, não de garoto. Marcio Rosário seguiu o caminho contrário, pro azar dele. Caio Jr mostrou que é possível variar substituições e esquema tático. Herrera calou essa minha boca que já o considerava carta fora do baralho. O time me passou a certeza de que jogava para vencer, para massacrar.
Lembra que eu havia dito um tempo atrás que o jogo de volta contra o Paraná tinha um motivo? Pois é, essa eu adivinhei (fiz uma exceção à minha própria regra). Esse jogo serviu para nos dar esperança de que podemos mais, e podemos sempre. Podemos esperar o próximo jogo com aquela ansiedade gostosa, porque sabemos que durante aquele tempo estaremos vivendo a magia do futebol bonito, aquele que nunca deixa de te surpreender.
Alegria, tristeza, superação, diversão, reviravoltas... Tantos elementos agradáveis do futebol. E da vida.
Uma vida nova a cada 90 minutos. Soa divertido, não?
texto e todos os meritos a @luklab

1 comentários:
O ótimo resultado do Fogão só me deixou ainda mais triste por não ter comparecido ao Engenhão na companhia desse ilustre colunista...
Que venham muitos outros bons resultados com, é claro, um bom futebol.
S.A.
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