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domingo, 13 de março de 2011

O brilho voltou


 Provavelmente uma das questões debatidas com mais paixão e vigor atualmente no  futebol mundial é o duelo entre Futebol bonito x futebol eficiente. Essa questão ganhou força com o título da UEFA Champions conquistado pelo pragmático time da Internazionale, que derrotou o encantador time do Barcelona nas semifinais. Os saudosistas de tempos mais simples defendem o futebol aberto, ofensivo, alegre. Enquanto que alguns especialistas tomam o partido do futebol eficiente, alegando que este é a chave do sucesso no mundo moderno da bola.
E como essa questão afeta o Botafogo, meu e nosso time de coração? Bom, sendo o Botafogo um time de projeção internacional (vide toda a sua história, e nossos atuais jogadores selecionáveis), acabamos por entrar nessa discussão.
No ano de 2010, o Botafogo teve que se reconstruir. Reformulou o elenco, conquistou o estadual e reconquistou a torcida que andava desconfiada. Em nenhum momento mostrou um futebol encantador, brilhante. Mas funcionava. E nos encheu de esperança de que poderíamos ter mais.
Então começou 2011. O Botafogo se reforçou. Manteve as estrelas. A diretoria continuou fazendo gols de placa. O time continuou a ganhar em campo. Mas a torcida esperou mais, a torcida queria ver o encanto, o futebol bonito. Mas este não vinha. Presenciamos jogos sofridos, chatos... E até ganhar começou a perder a graça.
Esqueçamos esquemas táticos, o técnico, jogador A ou B. Vamos simplesmente tentar responder a uma pergunta crucial: Podemos unir futebol bonito a resultados satisfatórios? E, se você acompanhou o jogo do Botafogo contra o Americano, pela terceira rodada da Taça Rio, você sabe qual é a resposta.
Pela primeira vez no ano (e talvez em muito mais tempo), vimos um Botafogo bonito, e convincente. Não vimos só gols de bola parada. Não vimos apenas raça em campo, sem organização. Não torcemos para o jogo acabar, porque sentíamos uma angústia no coração. Vibramos com a partida, torcemos pra que ela tivesse 500 minutos. Rimos com o time, com as jogadas, com as tabelas, com os gols. E quando nos demos conta, o jogo estava 4 a 0, resultado pra nenhum especialista dos mais ranzinzas colocar defeito.
Era disso que precisávamos. O Botafogo ganhou, e nos sentimos conquistados de novo pela estrela solitária. Estrela essa que não encanta simplesmente por ser maior que as outras, mas por todo o brilho que ela pode emanar.



Texto e todos os meritos a @luklab
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1 comentários:

Elena Wesley disse...

O Loco iria gostar do seu texto. Ele mesmo disse que foi a melhor partida contra os menores.

Ainda que o Americano seja bem mais debilitado que os demais, a postura do time foi outra.

E o retorno da dupla mercosul dá confiança à equipe.

Vamos lá, Fogão!!!

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